Marco Legal dos Games deve criar mais de 5,8 mil empregos
A aprovação do projeto de lei (PL) nº 2.796/21, que ficou popularmente conhecido como “Marco Legal dos Games”, deve incentivar a criação de mais de 5,8 mil vagas de emprego no setor.
A afirmação foi feita por Rafael Marchetti Marcondes, presidente da ABFS, a Associação Brasileira de Fantasy Sport.
“A indústria é nova e as leis são antiquadas .O mercado de jogos eletrônicos possui um potencial imenso de geração de empregos e arrecadação. Em 2022, o mercado global de games gerou mais de US$ 200 bilhões e deve alcançar cerca de US$ 321 bilhões até 2026, segundo dados da consultoria PwC. O Brasil é o país líder do segmento na América Latina e tem uma oportunidade ímpar, por meio do PL, de potencializar o mercado nacional de jogos eletrônicos, que já arrecada cerca de R$ 12 bilhões por ano”.
Crescimento do setor
Pesquisa feita pela Indústria Brasileira de Games (Abragames), entre 2014 e 2022, mostra que houve um crescimento exponencial de estúdios que desenvolvem jogos eletrônicos.
No início do período analisado, eram 150 estúdios de criação. Já na fase final, esse número havia saltado para 1.009, um crescimento de 572%.
Além do aumento de pessoas empregadas no setor, que foi de 1.278 para 12.441, o que representa um aumento de 873%.
A expectativa com a regulamentação é que haja um crescimento de 120% no setor até 2026, além da geração dos empregos diretos e indiretos.
Kim Kataguiri, criador do PL, afirma que o projeto foi criado para incentivar o crescimento do setor.
Benefícios da regulamentação do setor
O projeto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e agora depende de votação do Senado para entrar em vigor.
A regulamentação do setor seria benéfica para os produtores de jogos e também para quem pretende ingressar nessa área.
“O PL 2796/21 incentiva a formação de mão de obra qualificada, com a criação de cursos técnicos, oficinas de programação e investimentos na pesquisa em desenvolvimento de inovação, gerando profissionais mais qualificados”, complementou Rafael.
Existe a expectativa de que a votação no Senado aconteça na próxima semana, mas tudo vai depender da definição da pauta da Casa.